Ai, quem me dera sentir De novo o teu olhar, Brilhando sem intervir O teu doce, Olhar que me faz rir, Abrindo-me o porvir, Fazendo-me gozar.
Toda aventura que mora, No teu olhar cintilante, Vem da tristeza que mora, No peito meu todo instante
Vivo assim a desventura, E o coração sempre diz, Que este amor que hoje assim me tortura, É o que me faz feliz.
Dize-me um instante só na vida, Mente, mas dize-me por favor, Que ainda vive querida, O nosso imenso amor, o nosso imenso amor.
Mente, um só instante ainda, Mente, mas tarde o ideal, A ilusão doce vida, De um amor imortal
Intervalo:
Vivo assim a desventura, E o coração sempre diz, Que este amor que hoje assim me tortura, É o que me faz feliz.
Compositores: Carlos Alberto Ferreira Braga (Braguinha) (UBC), Jose Gomes de Abreu (Zequinha de Abreu) (SBACEM)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)ECAD verificado obra #45883 em 06/Abr/2024