Esta beleza que te enche de vaidade E simboliza o teu poder de sedução Quando mais nada te restar da mocidade Será o albojo teu vazio coração
E tu que ris da força terna do carinho Onde supremas emoções e madrigais Envelhecendo não terás sequer um ninho Porque semeias sofrimento e nada mais
A tua gloria viverá a existência de uma flor E o meu talento para sempre te darás Nos corações acalentados pelo amor A tua gloria viverá a existência de uma flor E o meu romântico coração viverá Acalentado pelo amor
Nasci artista escravo eterno da beleza Predestinado ao teu amor que não me quer Para cantar a perfeição da natureza Humanizada em tuas formas de mulher
E cantarei quando afinal chegar o outono Do teu fastígio que tornou-me um sofredor Porque sentindo a dor intensa do abandono Verás a falta que nos faz um puro amor
Compositores: Antonio Vicente Felippe Celestino (Vicente Celestino) (UBC), Mario Rossi (SBACEM)Editor: Mangione & Filhos (ABRAMUS)ECAD verificado obra #6064721 em 04/Abr/2024