Oh, eu recordo-me ainda, deste fatal dia É, disseste-me, Arminda, indiferente e fria. - És o meu romance enfim, Senhor , basta - Esquece-te de mim, amor
Por que? Não procuras indagar, a causa ou a razão? Por que? Eu não te posso amar? Não indagues não, Será fácil de esquecer. Prometa, minha flor, Não mais ouvir falar de amor.
Amor, hipócrita fingido coração De granito ou de gelo, maldição Oh! Espírito satânico, perverso, titânico chacal Do mal, num lodaçal imerso
Sofrer, quanto tenho sofrido, sem ter a consolação O Cristo também foi traído Por que? Não posso ser então, não
Que importa, o sofrer ferino Das coisas é ordem natural, seguirei o meu destino, Chamar-te, eternamente, Flor do Mal.
Por Nelson de Campos
Compositor: Carlos Alberto Ferreira Braga (Braguinha) (UBC)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2006 (15/Nov) e lançado em 2001 (22/Abr)ECAD verificado obra #273941 e fonograma #1182885 em 04/Abr/2024