Nestes versos tão singelos Minha bela, meu amor Pra você quero contar O meu sofrer e a minha dor Sou igual a um sabiá Que quando canta é só tristeza Desde o galho onde ele está
Nesta viola canto e gemo de verdade Cada toada representa uma saudade
Eu nasci naquela serra Num ranchinho beira-chão Todo cheio de buraco Onde a lua faz clarão Quando chega a madrugada Lá no mato a passarada Principia o barulhão
Nesta viola canto e gemo de verdade Cada toada representa uma saudade
Lá no mato tudo é triste Desde o jeito de falar Pois o Jeca quando canta Dá vontade de chorar O choro que vai caindo Devagar vai se sumindo Como as águas vão pro mar
Compositor: Angelino de Oliveira (Tasso de Oliveira) (UBC)Editores: Irmaos Vitale (SOCINPRO), Todamerica (UBC)Publicado em 1992 (15/Mai) e lançado em 1992 (01/Jun)ECAD verificado obra #2361 e fonograma #486521 em 02/Abr/2024