Zumbido, com suas negrices Vem há tempo provocando discussão Tirou um samba e cantou Lá na casa da Dirce outro dia
Deixando muita gente de queixo no chão E logo correu que ele havia enlouquecido Falando de coisas que o mundo sabia Mas ninguém queria meter a colher
O samba falava que nego tem é que brigar Do jeito que der pra se libertar E ter o direito de ser o que é
Moleque vivido e sofrido Não tem mais ilusão Anda muito visado Por não aceitar esta situação
Guarda com todo cuidado E pode mostrar a vocês As marcas deixadas no peito Que o tempo não quis remover
Zumbido é negro de fato Abriu seu espaço Não foi desacato a troco de nada Só disse a verdade sem anda temer
Compositor: Paulo Cesar Baptista de Faria (Paulinho da Viola) (UBC)Editor: Artes da Viola Producoes e Edicoes Ltda - Me (UBC)Publicado em 2003 (13/Fev) e lançado em 2002 (01/Mar)ECAD verificado obra #5991004 e fonograma #549227 em 01/Abr/2024