Quando o navio negreiro Transportava negros africanos Para o rincão brasileiro Iludidos Com quinquilharias Os negros não sabiam Que era apenas sedução Pra serem armazenados
E vendidos como escravos Na mais cruel traição Formavam irmandades
Em grande união Daí nasceram festejos Que alimentavam o desejo De libertação Era grande o suplício Pagavam com sacrifício A insubordinação
E de repente Uma lei surgiu E os filhos dos escravos Não seriam mais escravos No Brasil
Mais tarde raiou a liberdade Pra aqueles que completassem Sessenta anos de idade Ó sublime pergaminho Libertação geral A princesa chorou ao receber A rosa de ouro papal Uma chuva de flores cobriu o salão E o negro jornalista De joelhos beijou a sua mão Uma voz na varanda do paço ecoou: "Meu Deus, meu Deus Está extinta a escravidão"
Compositores: Carlos Raymundo da Costa Netto (Carlinho Madrugada) (SADEMBRA), Jose de Souza (Zeca Melodia) (SADEMBRA), Nilton Zavaris (Nilton Russo) (SADEMBRA)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2009 (24/Jul) e lançado em 1980ECAD verificado obra #33060 e fonograma #1561913 em 01/Abr/2024