O sol nasce e ilumina as pedras evoluídas Que cresceram com a força de pedreiros suicidas Cavaleiros circulam vigiando as pessoas Não importa se são ruins, nem importa se são boas
E a cidade se apresenta centro das ambições Para mendigos ou ricos e outras armações Coletivos, automóveis, motos e metrôs Trabalhadores, patrões, policiais, camelôs
A cidade não para, a cidade só cresce O de cima sobe e o de baixo desce A cidade não para, a cidade só cresce O de cima sobe e o de baixo desce
A cidade se encontra prostituída, por aqueles que a usaram em busca de saída Ilusora de pessoas de outros lugares, a cidade e sua fama vai além dos mares No meio da esperteza internacional A cidade até que não está tão mal E a situação sempre mais ou menos Sempre uns com mais e outros com menos
A cidade não para, a cidade só cresce O de cima sobe e o de baixo desce A cidade não para, a cidade só cresce O de cima sobe e o de baixo desce
Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tu Pra a gente sair da lama e enfrentar os urubu
Num dia de sol Recife acordou Com a mesma fedentina do dia anterior.
Compositor: Francisco de Assis Franca (Chico Science) (UBC)Editor: Sony Music Publishing Edicoes Musicais Ltda (UBC)ECAD verificado obra #580 em 31/Mar/2024