Aldebaran eu sinto de longe a fúria e o cheiro dos
ventos que trazem as chuvas que nascem das mãos
de Iansã eu sou a pirâmide e eu sei quem inventou o
tempo que faz esse índio guerreiro aqui dentro
de mim os raios que cruzam as ruas do meu
pensamento acordam em frente ao espelho, meu doce
Alfinim
Vem lá do Pelô essa voz, essa moça bonita Iara Clareou deve ser o olhar da menina Dandara
Eu tenho bordado na alma o nome das
estrelas o braço de Zambi me guia na luz da manhã o Sol deixa um fogo de sol sobre a minha
cabeça a tábua dos 10 mandamentos já foi minha
irmã nos olhos, no mundo eu vejo as meninas da
rua a porta que dá pro destino não é uma só eu sei de que é feito o caminho da estrela
nua é mirra, é insenso, é ouro, é pedra e pó
Compositores: Paulo de Sousa (Paulo Debetio) (ABRAMUS), Paulo Roberto dos Santos Rezende (Paulinho Rezende) (SOCINPRO)Editor: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)ECAD verificado obra #62449 e fonograma #265062 em 01/Abr/2024