A cada passo que dei Apaguei as pegadas Pra que nem eu soubesse Como fazer pra voltar Que a trilha do desafio Nunca chegasse ao fim E agora todo esse esforço Parece estranho pra mim
Alguns amigos da estrada Já não correm comigo Seus sonhos e seus segredos Já não correm perigo Cruzes plantadas no chão São as flores deste jardim A morte exibe suas formas Tão estranhas pra mim
Houve um tempo em que eu Lhe conhecia inteira E não havia poeira Que eu não pudesse soprar Mas ainda não sei Como ficamos assim Até a cor dos seus olhos Hoje é estranha pra mim
As vezes penso que fiz Alguma coisa importante Que vai mudar num instante O que sempre foi igual Sinto que é a saída Do que eu não estava a fim Mas é somente a chegada De algo estranho pra mim
Pessoas ficam me olhando Com um sorriso estampado Outras gritam e apontam Erguendo o punho cerrado Pensam saber da minha vida Se sou bom ou ruim Tantas mãos acenando Todas estranhas pra mim"
Compositor: Marcelo Drumond Nova (Marcelo Nova) (UBC)Editor: Warner (UBC)Publicado em 2010 (18/Ago) e lançado em 2010 (01/Fev)ECAD verificado obra #227399 e fonograma #1761282 em 01/Abr/2024