A dor da gente é dor de menino acanhado Menino-bezerro pisado no curral do mundo a penar Que salta aos olhos igual a um gemido calado A sombra do mal-assombrado é a dor de nem poder chorar
Moinho de homens que nem girimuns amassados Mansos meninos domados, massa de medos iguais Amassando a massa a mão que amassa a comida Esculpe, modela e castiga a massa dos homens normais Quando eu lembro da massa da mandioca mãe, da massa When I remember of ?massa? of manioc
Nunca mais me fizeram aquela presença, mãe Da massa que planta a mandioca, mãe A massa que eu falo é a que passa fome, mãe A massa que planta a mandioca, mãe Quand je rappele de la masse du manioc, mére Quando eu lembro da massa da mandioca Lelé meu amor lelé no cabo da minha enxada não conheço ?coroné?
Eu quero mas não quero (camarão). Minha mulher na função (camarão) Que está livre de um abraço, mas não está de um beliscão Torna a repetir meu amor: ai, ai, ai! É que o guarda civil não quer a roupa no quarador Meu Deus onde vai parar, parar essa massa Meu Deus onde vai rolar, rolar essa massa
Compositores: Antonio Jorge Portugal (Jorge Portugal) (UBC), Raimundo Nonato Pereira Sodre (Raimundo Sodre) (AMAR)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1995 (17/Abr) e lançado em 1995 (01/Abr)ECAD verificado obra #1288 e fonograma #424621 em 03/Abr/2024