O Sol nasce e ilumina as pedras evoluídas, Que cresceram com a força de pedreiros suicidas. Cavaleiros circulam vigiando as pessoas, Não importa se são ruins, nem importa se são boas.
E a cidade se apresenta centro das ambições, Para mendigos ou ricos, e outras armações. Coletivos, automóveis, motos e metrôs, Trabalhadores, patrões, policiais, camelôs.
A cidade não pára, a cidade só cresce O de cima sobe e o debaixo desce. A cidade não pára, a cidade só cresce O de cima sobe e o debaixo desce.
A cidade se encontra prostituída, Por aqueles que a usaram em busca de saída. Ilusora de pessoas e outros lugares, A cidade e sua fama vai além dos mares.
No meio da esperteza internacional, A cidade até que não está tão mal. E a situação sempre mais ou menos, Sempre uns com mais e outros com menos.
A cidade não pára, a cidade só cresce O de cima sobe e o debaixo desce. A cidade não pára, a cidade só cresce O de cima sobe e o debaixo desce.
Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tú. Pra gente sair da lama e enfrentar os urubus. (haha) Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tú. Pra gente sair da lama e enfrentar os urubus. (ê)
Num dia de Sol, Recife acordou Com a mesma fedentina do dia anterior.
A cidade não pára, a cidade só cresce O de cima sobe e o debaixo desce. A cidade não pára, a cidade só cresce O de cima sobe e o debaixo desce.
Compositor: Francisco de Assis Franca (Chico Science) (UBC)Editor: Sony Music Publishing Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 1998 (23/Abr)ECAD verificado obra #580 e fonograma #29689 em 10/Abr/2024