Morada da morte Calvário do ritual dos Parintins Guerreiro Cativo aprisionado Nas terras de Wãkãtin Sacrificados em martírio
Pro fundo da terra Os mortos te levam, te arrastam, te carregam Para o mundo dos espíritos Mortos Vivos (Munügauwéra) Amaldiçoado no fim derradeiro Faminta falange de mil formigueiros O inimigo, o cemitério teu destino A cova do exército carnívoro Inefável pesadelo surreal
Que devora-nos, devora-nos, devora-nos, devora-nos Crucificados Devora-nos, devora-nos, devora-nos, devora-nos Devorados vivos Em Myrakãwéra Que devora-nos, devora-nos, devora-nos, devora-nos Crucificados De cabeça pra baixo Karoara devorado vivo Em Myrakãwéra
No calvário dos Parintins Rufem os tambores! Que comece a devoração!